A Rádio Vanguarda de Feira

A Rádio Vanguarda de Feira

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Álbuns mais vendidos do mundo...

Entre os álbuns mais vendidos do mundo, os que mais aparecem na lista são de artistas de música pop ou rock 'n' roll. Todos os recordistas de vendas lançaram seus discos nos anos 70 ou 80, época de ouro para a indústria fonográfica. Era o tempo dos tradicionais álbuns. Pessoas faziam filas nas portas das lojas para conseguirem seus exemplares. Era a única forma de fica sabendo das novidades musicais e ouvir o trabalho de novos músicos.
O álbum mais vendido de todos os tempos é o Thriller, lançado pelo finado Michael Jackson em 1982. O disco chegou a vender mais de 100 milhões de cópias e, naquele ano, o cantor pop era o maior nome da música. Seguindo o gênio da música pop, uma banda de rock australiana superou a marca dos 40 milhões de cópias vendidas no ano de 1980 e conquistou o lugar de segundo álbum mais vendido no mundo. Eles eram o AC/DC, que acabavam de lançar o disco Back in Black e conquistaram fãs no mundo inteiro.
Respectivamente, três bandas de rock dos anos 70 levam o terceiro, quarto e quinto lugar. No ano de 1973 o Pink Floyd lançava seu disco mais influente, a bíblia do rock progressivo Dark Side of the Moon. Com esse disco, venderam 45 milhões de cópias e tornaram-se uma das maiores bandas de rock do mundo. Em 1977, o Meat Loaf alcançava a marca de 43 milhões de álbuns vendidos, seguido pelos Eagles, que venderam 42 milhões de cópias de seu disco Their Greatest Hits (1971–1975).
O único filme a fazer parte da lista dos álbuns mais vendidos do mundo é Dirty Dancing, lançado em 1987. O disco também alcançou a marca das 42 milhões de cópias vendidas, alcançou o sexto lugar entre os mais vendidos; e trouxe para os anos 80 diversos hits do passado como a música Be My Baby, das Ronettes, grupo pop feminino dos anos 60. Também dos anos 80, a trilha do teatro musical O Fantasma da Ópera de Andrew Lloyd Webber vendeu 40 milhões de cópias e alcançou o sétimo lugar.
Os últimos dois grupos a chegarem à marca dos 40 milhões de álbuns vendidos foram os Bee Gees e Fleetwood Mac. O primeiro alcançava o oitavo lugar nos mais vendidos com o álbum Saturday Night Fever, de 1977. Já o segundo emplacava o álbum Rumours, deste mesmo ano, vendendo a mesma quantidade de cópias.
Seguem as outras bandas e artistas que mais venderam álbuns no mundo todo:
  • Led Zeppelin – Led Zeppelin IV – 1971 – Rock – 37 milhões.
  • Bee Gees – Spirits Having Flown – 1979 – Disco / Pop – 30 milhões.
  • Bruce Springsteen – Born in the U.S.A. – 1984 – Rock – 30 milhões
  • Dire Straits – Brothers in Arms – 1985 – Rock – 30 milhões.
  • Michael Jackson – Bad – 1987 – Pop / R&B – 30 milhões.
  • Pink Floyd – The Wall – 1979 – Progressive rock 28 milhões
  • Bon Jovi – Slippery When Wet – 1986 – Rock – 28 milhões.
  • Guns N’ Roses – Appetite for Destruction – 1987 – Rock – 28 milhões.






quarta-feira, 15 de outubro de 2014

JACKSON DO PANDEIRO...

Jackson do Pandeiro, escultura recentemente inaugurada em João Pessoa, PB
(Segundo pesquisa do próprio autor da postagem, na internet, realizada exclusivamente para os leitores deste blogue).
● Jackson do Pandeiro, o Rei do Ritmo, chamava-se realmente José Gomes Filho.  Era natural de Alagoa Grande, Estado da Paraíba, nasceu aos 31 de agosto de 1919 e morreu em Brasília no dia 10 de julho de 1982.
● Somente em 1953, já com trinta e cinco anos, Jackson gravou o seu primeiro grande sucesso: "Sebastiana", de Rosil Cavalcanti. Logo depois, emplacou outro grande sucesso: "Forró em Limoeiro", rojão composto por Edgar Ferreira. E, ao findar sua carreira de sucessos, tinha gravado mais de 400 composições, muitas das quais como Sebastiana, Forró em Limoeiro, A mulher de Aníbal, Chiclete com banana, Ele disse, O Canto da Ema, Na Base da Chinela, Lágrima, Um a Um, 17 na corrente e Coco do Norte continuam presentes no repertório popular brasileiro.  
● Foi numa rádio pernambucana que ele conheceu Almira Castilho de Albuquerque, com quem se casou em 1956, vivendo com ela até 1967. Depois de doze anos de convivência, Jackson e Almira se separaram e ele se casou com a baiana Neuza Flores dos Anjos, de quem também se separou pouco antes de falecer.
● No Rio de Janeiro, já trabalhando na Rádio Nacional, Jackson alcançou grande sucesso com "O Canto da Ema", "Chiclete com Banana" e "Um a Um". Os críticos ficavam abismados com a facilidade de Jackson em cantar os mais diversos gêneros musicais: baião, coco, samba-coco, rojão, além de marchinhas de carnaval.
O fato de ter tocado tanto tempo nos cabarés aprimorou sua capacidade jazzística. Também é famosa a sua maneira de dividir a música. Muitos o consideram o maior ritmista da história da Música Popular Brasileira e, ao lado de Luiz Gonzaga, foi um dos principais responsáveis pela nacionalização de canções nordestinas.
● Durante excursão empreendida pelo país, Jackson do Pandeiro, que era diabético desde os anos 60, morreu aos 62 anos, no dia 10 de julho de 1982, na cidade de Brasília, em decorrência de complicações de embolia pulmonar e cerebral. Ele tinha participado de um show na cidade uma semana antes e no dia seguinte passou mal no aeroporto antes de embarcar para o Rio de Janeiro. Ficou internado na Casa de Saúde Santa Lúcia. Foi enterrado em 11 de julho de 1982 no Cemitério do Caju na cidade do Rio de Janeiro com a presença de músicos e compositores populares. Hoje seus restos mortais se encontram na sua terra natal em um memorial preparado em sua homenagem pelos seus conterrâneos.
● Jackson do Pandeiro foi o maior ritmista da história da música popular brasileira e, ao lado de Luiz Gonzaga, o responsável pela nacionalização de canções nascidas entre o povo nordestino. Pelas cinco gravadoras pelas quais passou em 54 anos de carreira artística estão registrados sucessos como Meu enxoval, 17 na corrente, Coco do Norte, O velho gagá, Vou ter um troço, Sebastiana, O canto da Ema e Chiclete com Banana.  Seu maior mérito foi o de ter levado toda a riqueza dos cantadores de feira livre do Nordeste para o rádio e televisão, enfim para a indústria cultural. Grandes nomes da MPB lhe devotam admiração e já gravaram seus sucessos depois que o Tropicalismo decretou não ser pecado gostar do passado da música brasileira, principalmente, a de raiz nordestina.

● Jackson e Almira formavam a dupla perfeita. Desde o início se preocupavam com o visual e com as performances de palco. Ela, sensual com um belo jogo de cintura e ele, com toda a sua singularidade musical, explosão de ritmos e uma voz especial. Almira teve papel fundamental na vida de Jackson, pois o ensinou a assinar o nome e o estimulou a expandir sua música além das divisas da Paraíba.
● A pedido da demanda do mercado musical carioca, Jackson do Pandeiro grava marchas de carnaval, como Mão na toca, Intenção e Boi da cara preta. Em 62 gravou a marcha Me segura que eu vou dar um troço grande sucesso carnavalesco do ano. Adaptado aos diversos ritmos brasileiros de raiz, Jackson do Pandeiro demonstrou ser artista com livre trânsito na base musical brasileira. Conseguiu misturar com perfeição a malandragem e a malícia do samba carioca com o suingue das emboladas e dos cocos nordestinos.
● Na década de 1950, Jackson e Almira atuaram em filmes populares, como "Minha sogra é da polícia", "Cala boca Etelvina", "Tira a mão daí" e "Batedor de carteiras". Destaque para a película "Tira mão daí" em que Jackson do Pandeiro atuou ao lado de Ângela Maria, Virgínia Lane e das irmãs Linda e Dircinha Batista.

Lupcinio Rodrigues...


“Eu não tenho nada com o ambiente artístico brasileiro. Eu não sou músico, não sou compositor, não sou cantor, não sou nada. Eu sou boêmio”.
Foi com essas palavras que o compositor Lupicínio Rodrigues se definiu em uma entrevista ao jornal "O Pasquim" , realizada nos anos 70 (Edição N.I 225 - 23 a 29-10-73). A declaração está em parte correta. Como cantor não era dos melhores - a voz era pequena e limitada, mas como compositor, foi um dos melhores do Brasil.
Portanto, há de se atribuir a auto-avaliação ao excesso de modéstia do gaucho. Realmente, ele era boêmio e a vida de boêmia lhe propiciou os argumentos de muitas das suas composições.Talvez esteja aí o elo para seu orgulho em se confessar apenas um homem da noite.
Foram vários casos amorosos seguidos de desilusões que se transformaram em inspiração para muitas de suas músicas de sucesso.Lupicínio era um mestre em tranformar suas agruras amorosas e fatos do cotidiano em belas música.
http://youtu.be/MByVS9mhvzU
Grande compositor Gaúcho - Lupicínio Rodrigues cantando Nervos de Aço
youtube.com

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

CURIOSIDADES DA MÚSICA BRASILEIRA POPULAR...


Chico Alves, o Rei da Voz.
Chico Alves, o Rei da Voz.

CHICO RECORDISTA
Foi Francisco Alves, o Rei da Voz, o cantor que mais gravou discos 78 RPM no Brasil: 526 discos com 983 músicas. Como compositor deixou 132 músicas. Era mais melodista.

CIRURGIA PLÁSTICA DE RC
Roberto Carlos chegou a fazer uma operação plástica no nariz, em 1965, para corrigir um pequeno defeito que só os amigos íntimos conseguiam notar.

O COMEÇO DE FÁBIO JR
O cantor Fábio Jr. apareceu cantando no final dos anos 60 no programa “Mini Guarda”, apresentado por Ed Carlos, na TV Bandeirantes. Fábio liderava o conjunto Os Namorados.

CAETANO
O baiano Caetano Veloso nasceu no dia 7 de agosto de 1942. O primeiro disco apareceu em 1965: um compacto simples com as músicas “Cavaleiro” e “Samba em paz”. O primeiro LP, “Domingo”, saiu em 1967, ao lado de Gal Costa. Esteve exilado na Inglaterra, de 1969 a 1972.

CANHOTO
O violonista Canhoto da Paraíba nasceu no dia 19 de maio de 1928. Em 1959 foi para o Rio de Janeiro, onde despertou a atenção de Jacob do Bandolim.

CARLINHOS BROWN
O bom baiano nasceu em 23 de novembro de 1962 e seu sobrenome artístico é uma homenagem a James Brown, ídolo do funk e da soul music. Começou como compositor: “Meia lua inteira”, cantada por Caetano, é de sua autoria.


ATENÇÃO!
Carlos Galhardo não nasceu no Brasil. Nasceu na Argentina, e veio ainda bebê para o Brasil. Trabalhou de alfaiate na adolescência e um dia foi ouvido por Francisco Alves e Mário Reis, que lhe deram a oportunidade de ingressar na música.

CARMEM COSTA
Nasceu no dia 5 de janeiro de 1920, e saiu do interior do Rio para trabalhar como doméstica na casa de Francisco Alves. A carreira solo começou em 1942.

CARMEM MIRANDA
Nasceu em Portugal no dia 9 de fevereiro de 1909 e veio para o Brasil ainda bebê. Ainda hoje é a cantora brasileira que fez mais sucesso no exterior. Morreu em 5 de agosto de 1955.

CÁSSIA ELLER
O pai dela era militar, por isso morou em várias cidades brasileiras. Começou a se interessar por música aos 14 anos, quando ganhou um violão. Nasceu no Rio no dia 10 de dezembro de 1962 e morreu com problemas cardíacos em 29 de dezembro de 2001.

O CADERNINHO DE CAUBY
Cauby Peixoto chegou a gravar O Caderninho, num compacto simples pela Philips em 1967. O Caderninho é uma composição do guitarrista Alemão (Olmir Stocker).

THE FEVERS
O conjunto The Fevers gravou vários discos com nomes diferentes: Hotmachine, WE, Vacations, Cardinale, The Lótus Sound, Década Explosiva, Década Romântica, Todos na década de 70. Nos anos 60 gravou 4 discos com nomes como Os Supersônicos.

EDITH VEIGA
Cantora da linha popular que gravou os discos “Começo da Vida (RGE-1988) e “Como se fosse” (Polydisc-1987).
JOSÉ RIBEIRO
Foi Renato Barros quem produziu o primeiro disco de sucesso do cantor romântico José Ribeiro, em 1972. A faixa que estourou no Brasil inteiro foi “A beleza da rosa”. Mas José  Ribeiro já havia lançado em 1968, com relativo sucesso a música “Me casava com ela”.

O COMEÇO DE WANDERLEY
Wanderley Cardoso gravou em 1957, aos doze anos de idade, “A Canção do Jornaleiro”. Era um disco 78 rotações de Mário Zan, lançado pela RCA Victor, e chegou a vender 75 mil cópias! Um espanto para a época.

E WANDERLÉA?
Em 1957, ela ganhou o título de “A mais bela voz infantil”, conferido pela TV Rio e Açúcar União. O prêmio foi de 12 cruzeiros.

JESSÉ
O cantor Jessé apareceu no grupo Os Inocentes, de Brasília, como vocalista, chegando a gravar um compacto duplo, puxado por Papai Noel. Depois, Jessé estouraria no Brasil inteiro sob o pseudônimo The Cristie Burgh, cantando Flying (do original Chris The Burgh). Em seguida, Jessé virou Roger Chapiro e, depois, Tony Stevens, que fez sucesso com You Are My Destiny. O esouro como cantor brasileiro só veio com “Porto Solidão” no começo dos anos 80.

REGISTRO
O nome de batismo de Orlando Dias era José Adauto Michillis; o de Agepê era Antonio Gílson Porfírio; e o de Almirante era Henrique Foreis Domingues.

PEPEU
O guitarrista e cantor Pepeu Gomes começou aos 15 anos tocando no grupo Os Minos. Depois passou pelo conjunto Os Lef´s, e, posteriormente, A Cor do Som.


O COMEÇO DE RC
Carlos Imperial apresentou Roberto Carlos a uma turma da bossa-nova que se reunia num apartamento na Avenida Atlântica. Disse, na ocasião, que Roberto seria o futuro príncipe da bossa-nova. Acompanhado do guitarrista Gato, ao violão, Roberto cantou Brotinho Sem Juízo.

ROBERTO E CAUBY
Roberto Carlos conheceu Cauby Peixoto no elevador da RCA. Ele estava com Erasmo e levava um disco 78rpm como referência profissional. De repente, a porta se abriu e entraram Cauby e Di Veras, seu empresário. Roberto e Erasmo aproveitaram para dizer a Cauby que eram seus fãs.

ELIS E A BOSSA-NOVA
Segundo depoimento do jornalista Nelson Mota, Elis Regina detestava bossa-nova. Nelson teve um relacionamento duradouro com Elis.

REGISTRO
O nome completo da cantora Fernanda Abreu é Fernanda Sampaio de Lacerda Abreu, nascida em 8 de setembro de 1961.