![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQD22fH85YF3nLLhhzS_nYCsziGnyJr3SEdRkpnvYRZ2oKBST6NIV5NrT1tCq1YU44InUqndcN4iF2o-DfXdWROZ-_ScMvUG0nsi44aQu1GPxF1i_oKbji9SKqNPSqjH71RQiDHoNCuLLv/s1600/benjor-2007-099.jpg)
Carioca de Madureira, mas criado no Catumbi,
Jorge Ben Jor
queria ser jogador de futebol e chegou a integrar o time infanto-juvenil
do Flamengo. Mas acabou seguindo o caminho da música, presente em sua
vida desde criança. Ganhou seu primeiro pandeiro aos treze anos de idade
e, dois anos depois, já cantava no coro de igreja. Também participava
como tocador de pandeiro em blocos de carnaval. Aos dezoito, ganhou um
violão de sua mãe e começou a se apresentar em festas e boates, tocando
bossa nova e rock and roll. É conhecido como Babulina, por conta da
pronúncia do rockabilly Bop-A-Lena de Ronnie Self (apelido que
Tim Maia
tinha pelo mesmo motivo). Seu ritmo híbrido lhe trouxe alguns problemas
no início, quando a música brasileira estava dividida entre a Jovem
Guarda e o samba tradicional, de letras engajadas. Ao passar a ter
interesse pela música, o artista vivenciou uma época na qual a bossa
nova predominava no mundo. A exemplo da maioria dos músicos de então,
ele foi inicialmente influenciado por João Gilberto, mas desde o início
foi bastante inovador.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg6ycimw5XpTEG8hO5Upx2HaXirdmOwT9QYvcqM2BSfM1Kj5KqB2huHgvnavUbTv3Ut9EDRX7k-07hDb8wfxoK5hX6scYJc-EcLRjM2DgMcgW64uvD_oAAYQ9hYIMB_zS8dZIHHZOzCPLwm/s1600/Jorge-Ben1.jpg)
No início da anos 60 apresentou-se no Beco das Garrafas, que se
tornou um dos redutos da bossa nova. Em 1963, ele subiu no palco e
cantou "Mas que Nada" para uma pequena platéia, que incluía um executivo
da gravadora Philips. Dois meses depois, era lançado o primeiro
compacto de Jorge Ben, que inclui ainda "Por Causa de Você, Menina". No
mesmo ano lançou o primeiro LP, Samba Esquema Novo, acompanhado pelo
conjunto de samba jazz Meireles e os Copa Cinco.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgwkkPQgEUyGpuF0LjaeE3qme1wqy0ghZLmcF4p9EH5Eq_xQIKzlU9Wk0DMHmwzVT6ssyU5v8nzhWbY5iJlBYn335QxkRL1YSPtYRGr9FURXwy6EJiLP560zwNA6AwKiP4Lsw0Qp9Fpv0uk/s1600/Jorge-Ben-440x247.jpg)
"Mas que Nada" foi seu primeiro grande sucesso no Brasil e também é
uma das canções em língua portuguesa mais executadas nos Estados Unidos
até hoje, na versão do pianista brasileiro Sérgio Mendes com o grupo de
hip hop norte-americano
Black Eyed Peas. E também foi uma das
poucas a obterem êxito neste país (como "Garota de Ipanema"), tendo
ainda sido regravada por artistas como
Ella Fitzgerald,
Dizzy Gillespie,
Al Jarreau,
Herb Alpert,
José Feliciano e
Trini Lopez. Outras composições como "Zazueira" e "Nena Naná" fizeram relativo sucesso no país.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhsZYLgsr-uKAu5jy_VgTg6EA_8xD5WUy7nGzwAhp2iDXOWb9QsQiu_jeZAnROMXnxCxHTxBSojEP5wbytfiocRk_GoTwtzM0S2TJVHrrtAbfbgK__txmIxbTeu7UvFkqAmjgQnYxhxQ3zy/s1600/jorge-ben-jor.jpgaa.jpg)
Em 1968, Jorge Ben quando foi convidado para o programa Divino, Maravilhoso que
Caetano Veloso e
Gilberto Gil faziam na Tupi. Ele também participou d"O Fino da Bossa" (comandado por
Elis Regina) e da Jovem Guarda (de
Roberto Carlos).
Nesta época, Jorge Ben obteve enorme sucesso com "Cadê Tereza?", "País
Tropical", "Que Pena" e "Que Maravilha", além de concorrer com "Charles,
Anjo 45" no festival Internacional da Canção, da TV Globo, em 1969.
Na década de 1970, venceria este festival com "Fio Maravilha",
interpretado por Maria Alcina. "País Tropical" também teve êxito, na voz
de Wilson Simonal. Ainda nos anos 70, Jorge Ben lançou álbuns mais
esotéricos e experimentais, como A Tábua de Esmeralda (1974), Solta o
Pavão (1975) e África Brasil (1976). Embora não obtivessem sucesso
comercial, estes álbuns são considerados clássicos da música brasileira.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgFQsN07g7Wq8uVw9ai-Yd6ug0mCKwhaUVe22rNwoeZF4jzpPgUkFBLZ6R4PGQT33iU3FTbTpRxgEHQd4GrkuiqbUrip5NTZ5xh5HIUqlkWwt5BQXd_gbUhDcrwIzspP9A2IdS_0TEqzmlJ/s1600/jorge-ben.jpg)
Na década seguinte, Jorge Ben dedicou-se a divulgar suas músicas no
exterior. Em 1989, ele mudou o nome artístico de "Jorge Ben" para "Jorge
Benjor", logo depois alterado para "Jorge Ben Jor". Na época, foi dito
que a mudança teria sido provocada pela numerologia, mas o mais
plausível é que tenha ocorrido para evitar confusões com o músico
americano
George Benson, Jorge Ben estava começando a se tornar muito conhecido nos Estados Unidos na época.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhSICmg7tzB_cjntoueZOQArp6I4EmMnLz3JNngs3zTtbVgvqh6XMp0QIjfXS6Hio-x3HeQjhB6YT_aNlOlbUJJlfRuepiJc5TVRk7sz78ttoMekeMW9QnyNsvqFYu6tOrPShCdvE4v6qdA/s1600/JorgeBen17.jpg)
Nesta nova fase, sua música tornou-se mais pop, ainda que com estilo
suingue. Sua música "W/Brasil (Chama o Síndico)", lançada em 1990,
estourou nas pistas de dança em 1991 e 1992, tornando-se uma verdadeira
febre na época. A canção é também uma homenagem ao cantor
Tim Maia.
Além disso, foi realizada devido a um pedido pessoal do Sr. Washington
Olivetto, proprietário da W/Brasil, que o pediu para criar uma música
sobre a agência.
Em 2004, Jorge Ben Jor lançou Reactivus Amor Est (Turba
Philosophorum), primeiro álbum com canções inéditas desde 1995. Ainda na
ativa, seus shows costumam durar cerca de três horas, para platéias
formadas principalmente por jovens.
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Biografia
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